A heroína é uma das mais perigosas drogas existentes. Derivada do ópio, a droga pode ser encontrada na forma natural ou sintética. Por serem originadas da mesma planta, a heroína é bastante semelhante à morfina, tanto que a heroína ao penetrar no organismo e ser processada pelo fígado, é transformada em morfina.
A principal forma de consumo da droga é através da injeção intravenosa, também é possível inalar ou fumar. O uso da droga provoca no usuário, sensações de intenso prazer, bem-estar e euforia. A heroína atua como uma substância depressora do Sistema Nervoso Central, diminuindo consideravelmente as sensações de dor, fome, tosse e desejo sexual.
O uso crônico da heroína pode ocasionar a ruptura dos vasos sangüíneos, infecções bacterianas nas válvulas do coração, doenças do fígado e rins, pneumonias, além de tuberculose. Quando a droga é utilizada em grandes quantidades, provoca náuseas, vômitos e coceira pelo corpo, sendo que a mistura de uma pequena dose de heroína com álcool pode potencializar grandemente os efeitos da droga.
O tratamento da heroína consiste na utilização de substâncias químicas sintéticas que aliviam o usuário durante o período de abstinência à droga, como o metadona, que atua bloqueando os efeitos dos opióides. Também é imprescindível um apoio psicológico para se descobrir os motivos que fizeram o indivíduo a procurar tal droga.
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